domingo, 30 de maio de 2010

Arte, Beleza e Discussão
Belo Horizonte recebeu nos dias 14 a 23 de maio a Bienal do Livro de Minas 2010. As atrações eram variadas e atingiam desde o público infantil ao adulto.
Espaços como Arena Jovem, Circo das letras e Café Literário, eram um dos atrativos da bienal que teve mais de 200 mil visitantes e um saldo de 700 mil livros vendidos.
Destinado ao público jovem, uma das atrações principais era a arena jovem, que ao longo da semana recebeu escritores, jornalistas e artistas para debater assuntos diversos.
Um dos temas abordados foi " O Brega e o Chique na música brasileira" , em que o artista Celso Adolfo, o jornalista Claufe Rodrigues e o escritor Paulo César Araújo discutiram sobre o brega atualmente e sua influência no cenário musical brasileiro.
Paulo César Araújo iniciou o debate afirmando que no ano passado, em uma listagem dos músicos mais tocados, os primeiros lugares se destinaram a grupos bregas, como a dupla Vitor e Leo, citados pelo escritor.
Outro ponto levantado, foi a questão da massificação da música internacional no cenário brasileiro, defendido por Paulo.
"A música internacional, principalmente americana, sempre foi presente no cenário musical brasileiro. Isso não significa que contribua para uma perda da musicalidade nacional. Os Estados Unidos sempre foram influentes, não só na música, como no cinema, por exemplo".
O jornalista Claufe Rodrigues acrescentou, salientando a importância da diversidade na cultura.
"O Brasil é um páis que aceita muito bem a diversidade, e se tivessemos somente músicas brasileiras, não teria graça".
Já o músico Celso Adolfo finalizou, ressaltando a questão de uma cultura diversa.
" O brega é muito forte, tem raízes diversas, e essa diversidade atrai o público e garante uma liberdade de escolha".
O debate se estendeu, abordando o que é o brega, porque ele atinge um grande público e as vertentes desse segmento na música brasileira.
Vê Ferreira

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